quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Olhó Moraaango Podre!!

Amigos!

Tenho uma confissão a fazer-vos. Estive a ver os Morangos Com Açucar - Geração Rebelde V. É verdade!! Consegui descer a esse nível. Não vos vou esconder que já fui um assíduo telespectador, não viciado, desta magnânima série da televisão portuguesa.


No entanto, dessa altura até agora, muita coisa mudou.

A começar pelo fantástico elenco e o seu dom natural para representar papeis forçados, com falas do português mais correctamente falado no mundo, etc.. Reparem como as pequenas crianças após uns supostos castings entram naquilo que consideram imponderavelmente um sonho tornado realidade.

Mas já repararam como este sonho é podre?? Sim! PODRE!! Quer dizer pelo menos eu acho que sim. Senão vejamos. Miúdos que fumam, embebedam-se e muito mais, quando ainda nem sequer conseguem vestir-se sozinhos, não é própriamente o melhor exemplo a ser dado a todos os outros milhares que por Portugal fora assistem impreterivelmente a tão consagrada telenovela juvenil.

E o que dizem os senhores responsáveis por este movimento?? "Apenas fazemos questão de mostrar a realidade que existe nas escolas portuguesas..." Lá nisso cumprem e bem. Mas e a mensagem estará a passar correctamente?? Melhoraram as nossas escolas básicas e secundárias depois de ir para o ar a "Geração Rebelde"? E o que é feito da promoção ao desporto e actividade física que antes existia? E da conservação dos bons costumes? É nesta sociedade que vamos deixar que os nossos filhos vivam?? Reajam...

domingo, 18 de novembro de 2007

Coitadinho - Nem Visto!



Meus Amigos... Eu REAJO!!!

Poderei ser único, mas sinto que me devo expressar. Eu detesto o "Só Visto!" em especial pelo seu apresentador... "O Coitadinho".

O rapaz é formado, até é bem parecido, parece ser simpático e afável, generoso, sensível, filho de pais toxicodependentes e tal... Mas onde isto o torna um grande apresentador?

Um programa que até poderia ser interessante e tal, que até mete os convidados a chorar pronto sim senhor, mas que tem um apresentador que "coitadinho" ena pá não mexas mais.

Falta-lhe tempero, vigor, dinâmismo, astúcia. Eu não vejo alguém,para mim, com tão má prestação em entrevistas desde uma senhora, da qual não sei o nome, que nas últimas eleições legislativas fazia as entrevistas. Essa senhora perguntava e dava a resposta não dexiando sequer os entrevistados responder.

Este senhor, "coitadinho", pergunta 3 vezes a mesma coisa (aconteceu hoje com o Ricardo Araújo Pereira), fica parado a olhar os convidados, tem sempre o mesmo tom de voz, sempre a mesma expressão e em todos os programas fala sobre a selecção. Será que não tem outro tema, outras expressões, outro timbre de voz?

Eu REAJO, é tempo de arranjarem alguém com talento real, que não seja metido porque "coitado"a vida lhe foi madrasta. Sobretudo na RTP que todos a pagamos era justo sermos melhor servidos...digo eu ... ou então não... Ohum

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

As desculpas pedem-se!!!


Existe uma palvra, nobre e honrada, que apesar de muitas vezes fazer engolir muito orgulho normalmente vem trazer bonanças esperadas.


DESCULPA...


Tão simples, singela, fantástica...


Há quem diga que "as desculpas não se pedem, evitam-se". Pois eu Reajo e refuto esse chavão. As desculpas pedem-se, é nobre.

Um pedido de desculpas vem no seguimento da aceitação de um erro cometido. Assim sendo, deveria ser certo o chavão, porém... Quem erra, porque erra, quando erra, como erra?

Para mim so erra quem não o faz deliberadamente, quem erra de propósito ou é uma pessoa vil e má ou é simplesmente "Burro". Então o erro é cometido inadvertidamente e logo passível de arrependimento. È claro que existem erros crassos que dificilmente serão desculpados, nesses casos apesar da frase esteriotipada ter razão, o pedir desculpas demonstra arrependimento e isso já é um acto nobre.


Em suma, e reagindo, as desculpas pedem-se e é nobre aquele que tem coragem de o fazer...


Peçam desculpa sempre que se arrependerem de gesto ou acto realizado inadvertidamente.


Sejam nobres e honrados.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

OE 2008


ORÇMENTO GERAL DE ESTADO PARA 2008
Falemos então de política, no decorrer do meu post irão entender o porquê de política e não de Política.
Está em discussão e posterior aprovação o Orçamento Geral de Estado para 2008. Está em discussão o futuro dos portugueses no parlamento ou deverei dizer "PARA LAMENTO".
Como tudo na vida, o OE 2008 tem bons e maus investimentos, bons e maus cortes, boas e más políticas. E dele não irei falar muito tendo em conta que nunca se pode agradar a "Gregos e Troianos" e muito menos corrigir de uma vez todos os OE's passados e políticas erradas.
O que pretendo realmente é reagir contra o estado... O ESTADO A QUE ISTO CHEGOU. Senão vejamos.
O governo com o seu ar distinto e promocional digo de case studies de grandes gurus do marketing apresentou aquilo que achou, e mais uma vez não aprovo nem condeno, o seu OE 2008. A esta apresentação manteve-se a bancada parlamentar do PS calada como o sua postura de aprovação. Quanto a mim erradamente, por certo que existiriam deputados do PS contra alguns items e com dúvidas. Mas manda a disciplina partidária, "falem quando vos pedirem, digam o que vos ordenamos, votem como nós achamos que um dia estarão ao nosso lado". Lindo...
Mas não foram os únicos actores do espéctáculo triste que assisti. Da esquerda para a direita, não voltando a mencionar a bancada no poder, foi um desenrolar de "pavões" que nos seu lugares ou em púlpito falaram eloquentemente, cheios de frases bonitas, cheios de chavões e frases esteriotipadas, cheios de palavras caras demais e matéria a menos.
O BE, partido de luta que em tempos acreditei, pegou no seu líder e pediu explicações ao governo sobre uma alegada transformação do Instituto das Estradas de Portugal em Sociedade anónima de controlo público. A sua pergunta era... "O Sr Primeiro Ministro deu 99 anos de concessão a esta futura empresa que ainda nem criada está". Que grave que isto será quando a Brisa, empresa privada, tem neste momento o mesmo tempo de concessão. Porém o Nosso PM respondeu dizendo que não tinha dado 99 anos de concessão mas que, e estava escrito, a concessão poderia ser "Até 99". Que grende diferença gramatical e de interpretação. E nisto continuaram por mais duas intervenções idênticas. Que grande discussão que ajudou bastante no encontro dos problemas reais do país e dos Portugueses.
Depois veio o partido d'Os verdes, que estão realmente verdes para estarem na Política. Com tanto a dizer, com tanto a criticar, com tanto a duvidarlimitaram-se a uma intervenção pobre e que sinceramente a mim me deixou sem saber o que pretendiam ver esclarecido ou criticar. Enfim talvez seja demasiado burro para os perceber, talvez por serem como são o ambiente está cada dia mais doente.
Depois levantou-se o PCP, partido dos trabalhadores portugueses que mais não falou do que saúde e nos desempregados, por ventura só temos trabalhadores na saúde todos os outros são desempregados. Pois bem, eu acho-os parados no tempo, cheios de velhos do restelo. A eles o governo respondeu com as politiquinhas que tem apresentado sempre a medo de uma implicação negativa nas eleições.
Depois tivémos o Dr. Paulo Portas, Ilustre líder que não voltaría a Política nem ao CDS, mas que voltou e continua por cá a "ajudar" os velhinhos. A única dúvida e crítica que lhes ouvi digan de registo foi que as pensões n iriam aumentar realmente porque os reformados iriam perder poder de compra e quem tivesse mais que 500€ de pensão iria pagar imposto. Ao que o gover voltou com a mesma conversa de comparação com anos anteriores, com os aumentos e com os decréscimos apresentados.
Por fim apresentou-se o PSD, de líder novo, de cara lavada (à gato), de líder parlamentar ilustre (talvez na noite). E que bem que discursavam. No primeiro dia e após um claro delineamento do que deveria ser interrogado pelo seu líder, a bancada não seguiu as directrizes obrigando assim o líder a apresentar-se no segundo dia de trabalhos. Neste segundo dia o líder chegou, atacou com pedras facas e paus, aos berros e claramente excitado pela sua primeira intervenção em assembleia como líder e depois fugiu com medo dos ricochetes dos tiros que lançou. Pois bem fizeram críticas relevantes, com carácter de grande importância para o OE, umas justas outras injustas, uma positivas outras negativas. O governo esse manteve o mesmo discurso anterior.
Assim sempre que a oposição criticava algo justo o governo fugia e falava de medidas positivas. A oposição criticava investimentos, o governo falava dos governos anteriores e dos investimentos anteriores mantendo o seu OE como o melhor. A oposição falava nos cortes e o governo apresentava cortes maiores que o de anos passados. A oposição falava em números e o governo apresentava os seus números acrescidos ou decrescidos, de acordo com a situação, relativamente a anos anteriores.
Enfim um verdadeiro teatro em que todos, ou quase, diziam o mesmo por outras palavras e se contrapunham com ideias controversas. Um show muito triste.
Eu quero reagir e exigir não só ao governo, mas também á oposição e bancada do PS, que deixem de brincar ás políticas, exerçam POLÍTICA. E já agora que me paguem a TV cabo do tempo que vos assisti e o meu tempo que tempo é dinheiro e o espectáculo foi fraco.
Tenho dito...

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Os homens também choram

Os homens também choram.

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Já nada é como dantes e hoje, como sempre, os homens também choram.
O choro é uma reacção interessante, analisando, leigamente, choramos de alegrias de tristezas, de solidão e de saudade. Sentimentos indefiníveis e muitas vezes opostos. Então choramos de emoções umas positivas e outras negativas.

Outrora, o homens não choravam e se o faziam era em privado, sós e em segredo. Hoje, é usual ser sensível. È "in", é moderno e charmoso. Já nada é como dantes. Mas "velhos do restelo" insistem em dizer "Os homens não choram"...

Pois bem, eu reajo... EU CHORO, TU CHORAS, ELE CHORA...
È humano chorar, não por ser "IN", não por trazer benefícios ou afastar prejuízos. Choramos porque nos emocionamos, uns mais que outros. Mas venha o primeiro dizer que não chora. Se não o faz é porque é uma pedra sem emoções e nada traz de bom na sua missão de vida.
Eu choro e faço-o com orgulho onde tiver de ser e perante quem quer que seja, não me reprimo de o fazer a medo de me conotarem como um ser "sensível" ou como fraco... Fracos são os que sentem vonatde de o fazer e não o fazem...